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Impasse entre vigilantes e empresários

Mediação coletiva vai para esfera judicial

O Sindicato dos Vigilantes de Alagoas rejeitou a proposta de reajuste de 9% apresentada pela categoria patronal. A decisão foi anunciada a, durante audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT). Agora, a mediação coletiva vai para esfera judicial.

O sindicato patronal desconsiderou o acordo firmado com os trabalhadores, cujo reajuste seria de 12%, e manteve os 9% de reajuste linear e o valor atual do ticket alimentação que é de R$ 45,00. Os empresários ainda propuseram que os vigilantes abrissem mão dos 3% de adicional de produtividade para complementar o reajuste oferecido.

Os trabalhadores defenderam a manutenção dos 12%. No entanto, disseram que poderiam negociar redução para 11,78%, e não menos que isso, para garantir que o piso da categoria se iguale ao salário mínimo nacionalmente unificado, que é de R$ 465,00. Quanto ao ticket alimentação, os vigilantes defendem reajuste para R$ 50,00.

Em virtude do impasse, o procurador do Trabalho Rodrigo Alencar encerrou a mediação e lamentou que trabalhadores e empresários não tenham chegado a um consenso. Como não houve resolução do conflito pela via administrativa, a saída será o dissídio coletivo ajuizado na Justiça do Trabalho.

A audiência também contou com a presença de representantes do Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar de Alagoas, que iniciou a mediação do conflito, quando das manifestações realizadas pelos trabalhadores com bloqueio de ruas em Maceió. “Agradecemos a presença do Centro de Gerenciamento que desde o início garantiu a tranquilidade nas negociações”, destacou Alencar.