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Bulhões diz que está à disposição dos servidores para conversar sobre reajuste

Em entrevista ao Alagoas 24 horas, o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Isnaldo Bulhões disse estar totalmente à disposição dos servidores para conversar sobre a questão do reajuste salarial.

Alagoas24Horas/Arquivo

Presidente do TC estar totalmente à disposição dos servidores para conversar sobre do reajuste salarial

Em entrevista ao Alagoas 24 horas, o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Isnaldo Bulhões disse estar totalmente à disposição dos servidores para conversar sobre a questão do reajuste salarial.

Os servidores do TC realizaram no final da tarde desta quinta-feira uma manifestação em frente ao tribunal com o intuito de receber 45% de reajuste salarial. Eles já haviam recebido um reajuste de 58%, mas ainda não estavam satisfeitos porque o Tribunal de Justiça(TJ/AL) e a Assembléia Legislativa de Alagoas (ALE) receberam um reajuste de 102.95%.

Segundo o presidente do TC, conselheiro Isnaldo Bulhões, os órgãos possuem negociação salarial independentes entre si, portanto o TC não possui nenhuma ligação com a ALE nem com o TJ. Também não houve nenhuma demanda Judicial para o Tribunal de Contas até o momento, por isso ele não pode ser implantado. A ALE e o TJ tiveram que requerer esse reajuste na justiça.

O presidente do Tribunal de Contas também questiona a legalidade do sindicato, o Sindicontas. Ele defende que há uma certidão do Ministério do Trabalho que dispõe sobre a ilegitimidade do sindicato. O documento, assinado pelo superintendente regional do trabalho, Heth Cezar, afirma que o Sindicontas não está registrado no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES) do Ministério do Trabalho.

O Presidente do TC afirmou que uma comissão iniciará um estudo para elaboração do Plano de Cargos e Carreiras e que já existe um esboço que será equivalente ao da Assembléia Legislativa. Ele espera que o plano seja aprovado, como foi o da ALE.

Isnaldo Bulhões procurou deixar claro que o TC não se sente devedor dessa diferença, que está em dia com décimo terceiro salário, férias e todos os encargos trabalhistas, mas que mesmo assim a diretoria está de portas abertas para ouvir os trabalhadores do Tribunal de Contas.