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Escolas funcionam em prédios sucateados

Antigo colégio Sagrada Família continua abandonado em perfeito estado de conservação, enquanto algumas escolas funcionam em prédios sucateados.

Sionelly Leite/Arquivo/Alagoas24horas

Colégio Sagrada Família

Caos na segurança e precariedade na educação. Alagoas figura cada vez mais entre os estados de maior desigualdade social, campeão em pobreza. Nada que possa ser resolvido com discursos inflamados de políticos ou audiências públicas esvaziadas.

As escolas de Alagoas, conforme noticiou um jornal diário, estão sucateadas e algumas nem possuem prédios próprios, utilizam prédios alugados na capital e no interior do Estado. Sem nenhum critério de seleção, são alugados prédios sem estrutura, sem reformas, alguns sem condições sanitárias de funcionamento.

No geral são prédios cujos valores variam entre R$ 6 mil a R$ 100 mil e os proprietários são – na maioria das vezes – políticos ou pessoas influentes. Um ótimo exemplo é o prédio onde está funcionando a Escola Estadual Maria Ivone Santos de Oliveira, no conjunto Eustáquio Gomes, pertencente ao deputado Givaldo Carimbão, que – segundo os profissionais da escola – está caindo aos pedaços.

No entanto, existem dezenas de prédios na cidade de Maceió e interior, em condições estruturais de funcionar como escola, a exemplo do prédio do colégio Sagrada Família, que possui 22 salas de aulas, quadra de esporte, departamento médico, biblioteca e lanchonete, prontos para serem utilizados.

O prédio do antigo Sagrada Família foi vendido em leilão público e até o momento encontra-se sem funcionamento.

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