Promotores alertam sobre riscos.
A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e o Núcleo de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual aderiu a campanha da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), e lançou, nesta quinta-feira (28), a campanha “Evite fazer fogueiras”, em decorrência ao período junino. Os promotores de Justiça alertam sobre os riscos ao meio ambiente e à saúde.
De acordo com a promotora de Justiça Dalva Tenório, as fogueiras destroem a vegetação, poluem o ar, prejudicam a rede elétrica, danificam a pavimentação além de representar uma das grandes causas de incêndios no período junino. “Elas causam vários prejuízos ao meio ambiente, intensificam o aquecimento global, estimulam o desmatamento e o comércio ilegal de madeira, prejudicando árvores e aumentando os riscos de queimaduras”, explicou Dalva Tenório.
A exposição com a fumaça da fogueira, especialmente nas festas de São João, é um alto fator de risco para doenças respiratórias, principalmente entre alérgicos, idosos e crianças. Essa situação pode causar irritação nos olhos e garganta, alergia, asma, bronquite, além de reduzir a resistência a infecções.
O promotor de Justiça Alberto Fonseca alerta como o cidadão deve contribuir caso insista em fazer a fogueira pela tradição da festa. "Não deve utilizar madeira proveniente da Mata Atlântica, de Mangue e de Caatinga", disse. "Em hipótese alguma deve utilizar madeiras de reflorestamento, podas ou troncos de árvores já mortas", acrescentou. “Se fizer fogueiras, faça com o menor tamanho possível e à distância mínima de 10m de quaisquer construções. Evitar fazer fogueiras a menos de 200m de bosques, matas, lenhas, palhas e depósitos de substâncias inflamáveis”, enfatizou Alberto Fonseca.