Categorias: Polícia

Turistas são presos com drogas e dinheiro falso em pousada no Francês

O grupo estava hospedado em uma pousada na Praia do Francês e foi descoberto após repassar dinheiro falso a um taxista.

Priscylla Régia/Alagoas24Horas

Os acusados ficarão detidos na PF até conclusão do inquérito

Policiais da 2ª Cia de Marechal Deodoro detiveram na tarde desta quarta-feira, 24, seis pessoas com dois pacotes de maconha (cerca de 40g) e R$ 1.120 em notas falsas. O grupo estava hospedado em uma pousada na Praia do Francês e foi descoberto após repassar dinheiro falso a um taxista.

O grupo foi conduzido à sede da Polícia Federal em Jaraguá para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. As primeiras informações colhidas na PF dão conta que o grupo pegou um táxi do Conjunto Joaquim Leão até a pousada no Francês e pagou o taxista com duas notas de R$ 5 verdadeiras, e uma nota de R$ 20 falsa.

O taxista reconheceu que se tratava de dinheiro falso e acionou o Centro de Operações da Defesa Social. Após buscas, o grupo foi encontrado e detido. Segundo o aspirante Samuel da 2ª Cia de Marechal Deodoro, o carioca Everton Rodrigo, 21 anos, recebeu a Polícia com a confissão: “estou com drogas”.

Os policiais conseguiram apreender a droga e o dinheiro: 46 cédulas de R$ 20 embaixo da cama e dez cédulas de R$ 20 no bolso de Everton. O carioca confessou que o dinheiro foi comprado por ele e o paulista Magno Domingos, 20 anos, de falsificadores do Rio de Janeiro. Ainda segundo Everton, as outras pessoas detidas (dois homens e duas mulheres) não possuem envolvimento com o fato, tampouco, sabiam que estavam com dinheiro falso. Informações colhidas no local dão conta que a dupla havia convidado os colegas para uma "festinha".

Até o momento foram ouvidos o taxista e um dos integrantes do grupo que estava com os falsários. Everton e Magno serão ouvidos pelo Delegado Adriano Moreira que vai apurar se as notas foram compradas no valor de R$ 5 cada uma, como disseram os acusados. Eles afirmaram que não tiveram contato direto com os falsificadores e que receberam as notas pelos Correios.

Diferenças

Segundo o perito Nivaldo Nascimento, as notas falsas não apresentam fibras ásperas, não têm o selo do Banco Central, nem a holografia com a imagem do mico leão dourado.

Everton Rodrigo e Magno Domingos vão responder por falsificação e permanecerão presos na carceragem da PF até a conclusão do inquérito.