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PF: acusados podem integrar quadrilha

Suspeitos de atirarem em agente serã investigados por outros crimes.

O delegado da Polícia Civil de Alagoas, Antônio Henrique Pinto, acredita que os dois acusados de atirarem em um agente da Polícia Federal, na tarde de sexta-feira, dia 26, em Rio Largo, podem ter envolvimento com alguma quadrilha especializada em assaltos. Ao menos é o que a Polícia Civil pretende investigar – juntamente com a Polícia Federal – a partir de agora.

Os dois suspeitos – Eduardo Vicente Soares, conhecido como Magro, e José Edson da Silva Moraes, o Tchavinis – foram presos em uma operação conjunta entre a Polícia Federal, Polícia Civil de Alagoas, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. Os acusados foram detidos no início da tarde de hoje, no bairro do Santos Dumont, em Maceió.

Além deles, a operação prendeu ainda acusada de integrar o tráfico Rosilene Vieira da Silva e Luciano dos Santos. Eles são mãe e padrasto de José Edson da Silva Moares. Eles na possuem ligação com o atentado contra o agente Luiz Carlos Maia Rodrigues, mas são procurados pela Justiça. O agente da PF passa bem e já recebeu alta médica. Agora, as investigações seguem.

Os dois já foram autuados hoje por porte ilegal de arma – já que foi encontrada uma pistola 380, que pode ser a arma do crime – e por tentativa de latrocínio, já que o objetivo era roubar o carro no qual se encontrava o agente. No entanto, a Polícia Civil e Federal suspeitam que outros crimes podem ser elucidados com a prisão. “Outras pessoas inclusive podem ser presas”, afirmou Antônio Henrique Pinto, durante coletiva sobre a prisão dos acusados.

“Eles estão ligados a outros crimes, entre eles, com quadrilhas envolvidas e roubos e homicídios. As prisões podem acarretar em novas prisões e pessoas que são integrantes destas quadrilhas”, frisou o delegado.