A PF irá investigar o caso.
Uma tentativa de fraude foi constatada durante a realização do Exame de Ordem da Seccional Alagoas da Ordem dos Advogados do Brasil, realizado no último domingo, em Arapiraca.
Um homem, que não teve o nome identificado, tentou fraudar o Exame de Ordem da OAB, portando a carteira de identidade com o nome de Amaury Ferreira Franco Júnior.
O fraudador tentou fazer a prova, apresentando uma segunda via da carteira de identidade usando a sua foto.
Ao perceber que a irregularidade havia sido descoberta, ele fugiu do local da prova, deixando outros documentos e alguns pertences.
Na manhã de hoje, o presidente da OAB/AL, Omar Coêlho de Mello, encaminhou o caso para a Polícia Federal.
A tentativa de fraude não prejudicou a aplicação do Exame de Ordem da OAB.
“Amaury Ferreira Franco Júnior se inscreveu para as provas com uma carteira de identidade. Mas, no domingo, no dia do exame, outra pessoa tentou fazer a prova em seu lugar. O fraudador apresentou a segunda via da carteira de identidade de Amaury Ferreira. Mas o documento estava com a fotografia do fraudador. A nossa fiscalização foi eficaz e conseguiu abortar a fraude”, disse Omar Coêlho de Mello.
“A direção da OAB Alagoas entregou, agora pela manhã, à Polícia Federal, uma denúncia contra o candidato [Amaury Ferreira Franco Júnior] que teria tentado fraudar o exame da Ordem, no último domingo, em Arapiraca”, explicou o presidente da OAB/AL.
“Nós estamos entregando tudo à Polícia Federal, para que os dois sejam identificados e respondam judicialmente pelos crimes cometidos", afirmou.
“O candidato que se apresentou para o exame, ao ser abordado, conseguiu fugir do local, mas deixou toda a documentação e o material que estavam com ele” contou.
“Um detalhe curioso chamou a atenção dos dirigentes da Ordem: a identidade apresentada no ato de inscrição do candidato, do Estado de Pernambuco, é datada de 2006, enquanto a que foi apreendida no domingo pela fiscalização – uma segunda via -, é de Alagoas e do ano de 2002”, ressaltou.
O presidente da OAB/AL acredita que a PF deve chegar facilmente às explicações sobre a fraude. “O importante é que conseguimos evitar a fraude”, finalizou Omar Coêlho.