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Negociações não avançam e professores aguardam nova reunião com governo

Categoria aguarda nova reunião de representantes do Governo do Estado com a CUT prevista para acontecer na tarde de hoje.

Luis Vilar/Alagoas24horas

Sinteal volta a se reunir com a categoria em assembleia no Clube Fênix

Ainda sem um posicionamento concreto do Governo do Estado com relação ao reajuste salarial da categoria, professores da rede estadual de ensino se reúnem na manhã desta quinta-feira, dia 16, em assembleia para discutir os rumos da mobilização. Os professores tiveram uma audiência com o governador Teotonio Vilela Filho na tarde de ontem.

Na audiência com o governador, não foram discutidos números para reajuste salarial. Mesmo sem o avanço esperado, os professores ainda estão otimistas com uma nova reunião agendada com representantes do governo e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). A categoria espera que o percentual de reajuste comece a ser discutido.

Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro, a audiência com o governador foi positiva. “Estamos esperando o desdobramento da reunião marcada para hoje e já temos outra reunião acertada para a próxima semana onde será discutida a melhoria das condições de trabalho”, explicou.

A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, condições reais de trabalho; convocação de concursados, garantia de direitos conquistados, como difícil acesso, agilidade na implantação da mudança de nível, pagamento do resíduo da isonomia, ampliação de vagas para o curso Profuncionário no segundo semestre; recuperação do Cepa, implementação das escolas de tempo integral; política de segurança; e agilidade na elaboração e encaminhamento das minutos referentes à garantia da classe. Na última semana, os profissionais de educação realizaram uma paralisação de 24 horas.

Uma nova paralisação da rede estadual de educação está prevista para esta sexta-feira – 17 de julho -, em virtude das manifestações que vão lembrar os 12 anos da queda (impeachment) do governador Divaldo Suruagy (1997). Os trabalhadores, através de seus sindicatos, vão aproveitar a data para repudiar o “descaso” do Governo do Estado em relação aos servidores estaduais.

Atualizada às 15h.