Segundo a reportagem da revista semanal, Maceió é a capital mais insegura, com 104 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, índice superior ao do Iraque.
De acordo com a matéria ‘O paradoxo nordestino’, publicada na revista Veja desse final de semana, 62% foi o quanto subiu o número de assassinatos em Maceió em três anos.
Segundo a reportagem, Maceió é a capital mais insegura, com 104 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, índice superior ao do Iraque. Nesse período, a capital alagoana perderia apenas para Salvador, onde o número de homicídios cresceu 79% em três anos.
Recife recebeu o título de capital nordestina que combate a criminalidade com mais eficiência, já que os registros de delitos encolheram 8% na capital pernambucana, que passou o nada honroso título de capital mais insegura do País para Maceió.
Por meio das fontes do Palácio do Planalto, Banco Central, Ministério do Desenvolvimento Social e governos estaduais, a reportagem explica que, embora o Nordeste tenha melhorado – foi de 53% o crescimento do comércio local em sete anos, por exemplo -, a criminalidade aumentou na região.
A reportagem credita o crescimento da economia na região – duas vezes mais rápido que a brasileira nos últimos dez anos – em parte aos investimentos de 24% dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, e associa o aumento dos crimes à questões como falta de polícia, iluminação e outros serviços públicos.
“Aquela quantidade de bandidos e desajustados que sempre existe em qualquer sociedade está livre para delinquir – e, agora, eles têm sob sua mira uma população mais rica, o que os torna ainda mais ativos”, explica na matéria o coordenador do Observatório de Segurança Pública da Bahia, Carlos Alberto Gomes.