Os servidores da Educação do Estado voltam a suspender todas as atividades nas escolas públicas do Estado nesta segunda-feira, dia 17, desta vez por tempo indeterminado.
Após decidir pela retomada das atividades na última quarta-feira, 12, depois de 15 dias de paralisação, os servidores da Educação do Estado voltam a suspender todas as atividades nas escolas públicas do Estado nesta segunda-feira, dia 17, desta vez por tempo indeterminado.
Em assembleia realizada na última semana, os servidores decidiram retomar as atividades visando ao avanço nas negociações junto ao governo do estado, o que não ocorreu. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) ainda não fez o levantamento de quantas escolas estão, efetivamente, fechadas.
Também na última semana, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), em café-da-manhã com a imprensa, voltou a afirmar que a greve dos servidores é político e que não recursos para conceder o reajuste pleiteado pela categoria. Vilela disse, ainda, que mais de 90% dos recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) já estariam sendo aplicados no pagamento dos salários dos servidores.
A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, condições reais de trabalho; convocação de concursados, garantia de direitos conquistados, como difícil acesso, agilidade na implantação da mudança de nível, pagamento do resíduo da isonomia, ampliação de vagas para o curso Profuncionário no segundo semestre; recuperação do Cepa, implementação das escolas de tempo integral; política de segurança; e agilidade na elaboração e encaminhamento das minutos referentes à garantia da classe.
Os servidores em greve voltam a se reunir em assembleia amanhã, 18, no Clube Fênix Alagoano, onde deverão definir os novos rumos da greve. Na última quinta-feira, um grupo de alunos do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (Cepa) realizou um protesto que bloqueou a Avenida Fernandes Lima, por cerca de uma hora, provocando o caos na principal artéria da cidade.