Na semana estadual da pessoa com deficiência diversas entidades estarão mobilizadas em discutir assuntos ligados à melhoria das condições de vida e desenvolvimento do portador de necessidades especiais.
Na semana estadual da pessoa com deficiência, celebrada entre 21 e 28 de agosto, diversas entidades estarão mobilizadas em discutir assuntos ligados à melhoria das condições de vida e desenvolvimento do portador de necessidades especiais. Uma das atividades desenvolvidas nesta semana foi a sessão pública realizada pela Câmara Municipal de Maceió na tarde desta segunda-feira.
A sessão foi conduzida pela vereadora Rosinha da Adefal, uma das representações dos portadores de necessidades especiais no parlamento municipal. “A Câmara não poderia ficar distante das discussões acerca da pessoa com deficiência. Ainda hoje o maior problema do deficiente é o preconceito. Hoje, sobretudo, em relação à mão-de-obra produtiva”, afirmou a vereadora, que já foi presidente da Adefal.
Segundo Rosinha, muitas empresas não contratam pessoas com deficiência pelo seu valor profissional, mas pela obrigação de preencher a cota. “Pessoas com deficiência sentem a mesma dificuldade conseguir emprego que pessoas pobres. Eles não são avaliados pela sua capacidade e isso ainda precisa ser modificado”, frisou.
Não existe em Alagoas nenhum levantamento sobre o mercado de trabalho para pessoas com deficiência: vagas de emprego, capacitação, etc. “Esperamos que com o advento da Secretaria Municipal de Economia Solidária essa situação se reverta, que seja dada a atenção necessária ao deficiente”, disse Rosinha.
Para o secretário de Economia Solidária e Qualificação Profissional professor Arnóbio Cavalcante, recém empossado pelo prefeito Cícero Almeida, a inclusão da pessoa com deficiência é uma prioridade da pasta. “Esperamos contribuir a melhoria dos programas de inclusão de pessoas com deficiência. É preciso continuar lutando pelo avanço de políticas públicas do trabalho”, ressaltou Cavalcante.
O Adefal, Luiz Carlos Santana, destacou a importância de discutir o tema com o parlamento municipal e lembrou que o trabalho é uma ferramenta fundamental para que a pessoa com deficiência deixe de ser um ‘peso’ para a família e para ele próprio, como normalmente é lembrado.