Na sede do órgão, no bairro do Pontal da Barra, os trabalhos serão nesta sexta-feira, de forma interna. O Detran/AL só será aberto ao público na próxima terça-feira, dia 8. Os JÁs estarão funcionando a partir de amanhã.
Após um mês de paralisação das atividades, servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AL) votaram, na manhã desta quarta-feira, dia 3, pelo fim da greve. A decisão foi anunciada após nova reunião com o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, que assumiu as negociações com a categoria.
Ontem, o secretário havia recebido na SEDS dirigentes do sindicato para mais uma rodada de negociação. Durante a assembleia de hoje, os servidores decidiram retomar as atividades, depois de Rubim se comprometeu em agendar para a próxima semana um encontro com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) para ‘fechar’ o acordo que garantirá o reajuste de 27% reivindicados pela categoria.
A reunião deverá ocorrer na próxima semana, mas um estudo prévio – que propõe não considerar o pagamento aos pensionistas no cálculo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e não considerar o Imposto de Renda dos servidores como despesa de pessoal – asseguraria a concessão do reajuste a todos os servidores.
Com a promessa, a categoria optou pelo fim da greve e pela retomada imediata dos trabalhos. Na sede do órgão, no bairro do Pontal da Barra, os trabalhos serão iniciados amanhã, de forma interna. O Detran/AL só será aberto ao público na próxima terça-feira, dia 8. No entanto, os postos de atendimento JÁ estarão funcionando normalmente a partir desta sexta-feira.
Quanto às questões relacionadas ao funcionamento do órgão, aos cortes de salários, e às supostas perseguições por parte da direção do Detran, será formada uma comissão de servidores para discutir essas questões com o diretor-geral do órgão, desembargador aposentado Antonio Sapucaia.
O presidente do sindicato, Abílio Gomes, ressaltou que acredita que o governdor Teotonio Vilela Filho cumpra o acordo firmado com os secretários de Defesa Social e Gestão Pública e, caso não aconteça, os servidores votarão nova greve.