Fica em 0,05% em outubro.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou em outubro sua segunda taxa positiva seguida, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). A variação de 0,05%, no entanto, ficou bem abaixo da registrada em setembro, de 0,42%. Antes disso, o indicador tivera seis meses consecutivos de deflação. O IGP-M é usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel de imóveis.
O recuo na taxa do IGP-M na passagem de setembro para outubro veio tanto dos preços por atacado quanto dos preços ao consumidor: de um mês para o outro, o Índice de Preços por Atacado (IPA) reduziu-se de 0,53% para 0,04%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,28% para 0,03%.
Os preços dos alimentos foram destaque de queda dentro dos dois componentes do IGP-M. No IPA, os alimentos in natura tiveram deflação de 7,07%, seguindo uma taxa positiva de 4,91% em setembro. Os produtos agropecuários tiveram deflação de 0,92%, em forte desaceleração frente à alta de 0,01% no mês passado. Já a taxa dos produtos industriais recuou de 0,69% para 0,35%.
Para o consumidor, os preços dos alimentos também ficaram mais baratos: a taxa do grupo ficou em -1,08%, após variar 0,57% em setembro.
Ainda entre os preços para o consumidor, a taxa do grupo despesas diversas também ficou menor, passando de 0,50% para 0,33%. Nos demais grupos, as taxas de variação ficaram maiores: vestuário (de ‐0,47% para 0,98%), transportes (de 0,13% para 0,61%), habitação (de 0,33% para 0,61%), educação, leitura e recreação (de ‐0,04% para 0,09%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,03% para 0,15%).
Terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,13%, acima do resultado do mês anterior, de 0,07%.