Categorias: Maceió

‘Não dê esmola, lugar de criança é na escola’

Semas promove reunião sobre campanha contra a mendicância.

Assessoria

Assessoria

A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) promoveu, na tarde desta terça-feira (1º), no auditório do Maceió Mar Hotel, em Ponta Verde, uma reunião extraordinária para a apresentação do projeto da campanha “Não dê esmola, lugar de criança é na escola”.

O evento reuniu a secretária municipal de Assistência Social, Sandra Arcanjo, o seu adjunto, Francisco Araújo, além de representantes de coordenações da Semas, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), dos ministérios públicos Estadual e do Trabalho, da Igreja e dos conselhos tutelares.

Idealizado pelo Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) e pelo projeto Guardião da Cidadania, ambos da Semas, a campanha tem como principais objetivos despertar na população a conscientização sobre o verdadeiro sentido do ato de dar esmolas – que gera efeitos como evasão escolar, prostituição, exploração e violência contra crianças e adolescentes – e gerar ações que promovam o resgate da dignidade das pessoas que hoje vivem da mendicância.

“Esta é a primeira de uma série de reuniões que realizaremos para discutir a campanha, sempre na busca de ideias que fortaleçam a iniciativa e de parceiros que abracem a causa. Quando damos as mãos nos fortalecemos nas ações. Não podemos medir esforços para mudar esse quadro de exclusão social”, disse César Souza, coordenador do Guardião da Cidadania.

Com lançamento previsto para o dia 20 de dezembro, a ação contará com uma equipe multidisciplinar que realizará palestras sobre a importância da garantia dos direitos das crianças e adolescentes em escolas, postos de saúde, estabelecimentos comerciais de bairro, entre outros locais, e que também distribuirá material educativo nos sinais de trânsito, locais onde muitos jovens pedem esmolas diariamente.

“A população tem que se conscientizar que o incentivo à mendicância nada mais é do que o mascaramento da realidade. Poder público e sociedade devem se unir para a promoção da qualidade de vida através do resgate da cidadania das pessoas que hoje vivem de esmolas”, analisou Sandra Arcanjo.