Em coletiva realizada nesta quarta-feira, delegados federais falaram sobre operação que desbaratou quadrilha de assaltos a bancos que agia em Alagoas e disseram que informação da PC foi 'equívoco'.
O superintendente da Polícia Federal em Alagoas, Amaro Vieira, acompanhado do delegado federal Delano Cerqueira e dos delegados da Polícia Civil José Edson e Luci Mônica concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 2, onde desmentiu a versão divulgada pela PC de que o ex-presidiário Dênis Luiz da Silva Santos, 22, executado na noite de ontem (1), em Marechal Deodoro, seria informante da Polícia Federal.
Um clima de constrangimento marcou a coletiva, realizada na superintendência da PF, no bairro de Jaraguá, com a presença também do secretário de Defesa Social, Paulo Rubim. Os delegados federais classificaram como ‘equívoco’ a informação de que a vítima seria informante e explicaram que os quatro presos ontem, acusados de envolvimento no crime, seriam integrantes de uma quadrilha de assaltos a bancos investigada pela PC e pela PF.
“A 17ª Vara Criminal expediu oito mandados de prisões e quatro deles foram cumpridos ontem”, explicou Delano Cerqueira, acrescentando que não poderia entrar em detalhes sobre a operação, já que a polícia ainda está em diligência.
“Entre os presos, estão um motorista do Samu, um ex-PM, um ex-presidiário e um vigilante. Eles pretendiam realizar um assalto nesta quarta-feira. O ex-policial e o vigilante eram responsáveis por ensinar para os demais integrantes da quadrilha sobre o manuseio das armas de fogo”, contou o delegado.
Com relação ao informante que não era informante, Cerqueira disse que a motivação do crime foi disputa de tráfico.
A Polícia Civil de Alagoas divulgou que, na noite de ontem, terça-feira, policiais da Operação Asfixia prenderam quatro acusados de sequestrar e executar a tiros um ex-presidiário identificado como Dênis. O crime, com requintes de crueldade, aconteceu na estrada do Pólo, em Marechal Deodoro.
Os policiais prenderam os suspeitos, identificados como Claudemir do Samu, Maurício do Tigre, Valderson e “Banha”. Ainda de acordo com a PC, Dênis teria sido assassinado por vingança, porque estava colaborando com as investigações da PF que pretendia desarticular uma quadrilha comprometida com roubo a banco, em Alagoas.