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Encontro: desafios de conviver com Aids em AL

Evento acontece na próxima segunda-feira, dia 7.

Ainda como parte integrante das comemorações alusivas ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, instituído no dia 1º de dezembro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vai promover um encontro para debater os desafios de conviver com a doença em Alagoas. O evento acontece na próxima segunda-feira (7), das 8h às 15h30, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.

Na oportunidade, a professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Renata Karina Reis, irá apresentar o Projeto “Qualidade de Vida”. Também serão apresentados os três serviços de assistência especializada ao portador do vírus HIV, que funcionam no Pam Salgadinho, Posto Marcelo Constant e Hospital Universitário (HU).

Os participantes do encontro também estarão presentes durante a Conferência Convivendo com PVHA, elaborada pelas infectologistas Raquel Guimarães e Vânia Pires. “Vamos apresentar o perfil epidemiológico da Aids em Alagoas, que já possui 2.645 pessoas infectadas”, disse a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids, Fátima Rodrigues.

Contaminação — Caracterizada como uma doença cuja contaminação ocorre principalmente pela relação sexual, o vírus da Aids pode ser encontrado no sangue, esperma, secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas. Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar por meio de sintomas como febre alta, diarreia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele.
Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer, tais como pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória e dificuldades de coordenação motora. Caso não sejam tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo à morte rapidamente.

A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio. Com relação à transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais, sejam eles masculinos ou femininos. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos.

Tratamento – Como não há um medicamento que cure a doença, há princípios ativos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. O mais utilizado é o AZT (zidovudina), que tem como principal função a de impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da doença são: DDI (didanosina), DDC (zalcitabina), 3TC (lamividina) e D4T (estavudina).