Na sua única entrevista desde a reunião com o filho, na véspera de Natal, o americano David Goldman revelou que Sean, 9 anos, ainda não o chamou de pai. "Mas nós agora estamos juntos e estamos nos curando", ele disse ao programa Today, do canal de TV NBC, que pagou o aluguel do avião que o levou de volta aos Estados Unidos.
"Ele na verdade não me chamou de nada", contou David em Orlando, na Flórida, onde Sean está se readaptando a conviver com o pai depois de cinco anos de separação. "Eu digo ‘você pode me chamar de pai’ e ele não diz nada".
Goldman e o filho se reencontram na última quinta-feira, no Rio de Janeiro, depois que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, ordenou que a criança fosse entregue ao pai. Sean estava no Brasil desde 2004, quando a mãe, Bruna Bianchi, o trouxe para o país ao se separar de David. Com a morte de Bruna, o caso se transformou numa batalha judicial entre o pai, que tentava levá-lo para os Estados Unidos, e a família de Bruna.