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Parecer do Ministério Público nega liberdade a juiz acusado de agressão

'A decretação da preventiva foi uma decisão acertada da presidente do Tribunal de Justiça', disse o procurador geral do MPE, Eduardo Tavares.

Em parecer encaminhado na tarde desta quarta-feira, 29, ao Tribunal de Justiça de Alagoas, o Ministério Público Estadual opinou pela manutenção da prisão preventiva do juiz José Carlos Remígio, preso na semana passada acusado de agredir a namorada Claudia Granjeiro.

“Emitimos o parecer no sentido da manutenção da prisão porque, no entendimento do Ministério Público, não há razões para a revogação da medida. O caso não deve ter um tratamento diferenciado só por envolver um magistrado. A decretação da preventiva foi uma decisão acertada da presidente do Tribunal de Justiça”, disse o procurador geral do MPE, Eduardo Tavares.

Tavares explicou que o parecer entregue no final da tarde de hoje pode ou não ser acatado pelo TJ, que só deve decidir sobre o caso após o réveillon.

O caso

José Carlos Remígio está detido no Quartel Geral do Corpo de Bombeiros. Ele foi preso por determinação da presidente do TJ, Elizabeth Carvalho, após agredir a namorada, no dia 25 de dezembro, nas imediações de Jacarecica.

Além de agredir a namorada, o magistrado ainda agrediu verbalmente os policiais que efetuaram a prisão e tentou agredir profissionais da imprensa que cobriam o caso.