Reabertura da Santa Mônica gera briga entre entidades ligadas à saúde

Entidades ligadas à saúde no Estado estão em pé de guerra. A confusão teve início desde a transferência de bebês de alto risco e a retomada no atendimento a gestantes na Maternidade Escola Santa Mônica, que ainda passa por reforma. Integrantes do Conselho Estadual de Saúde (CES) e do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) classificaram o retorno dos serviços da maternidade como ‘irresponsabilidade’.

Na manhã desta quinta-feira, 5, o Conselho Estadual de Saúde enviou nota à imprensa dizendo que as declarações dadas pelos conselheiros não representam as deliberações do Conselho. O Conselho afirma, ainda, estar acompanhado o caso com ’preocupação’, mas desautoriza qualquer conselheiro a emitir parecer sobre qualquer tema, de forma isolada. A nota é assinada pelo presidente do Conselho, José Wilton Silva.

Já o reitor da Uncisal, à qual a Maternidade Escola é vinculada, disse que a Santa Mônica não encontrou risco para os pacientes e que as áreas liberadas estão dentro do que exige as normas de segurança e de saúde. “Jamais receberíamos crianças ou gestantes se houvesse algum risco para a saúde deles. A equipe que trabalha na Santa Mônica é extremamente responsável", acrescentou.