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Delegado ouve pais de menino ameaçado na manhã de hoje

O titular do 5° Distrito Policial ressaltou que – desde ontem – a Polícia Federal está auxiliando nas investigações.

O delegado do 5° Distrito Policial, Roberto Lisboa ouvirá – na manhã de hoje – o depoimento dos pais do menino Rafael, que é um dos ameaçados pelos bilhetes deixados ao lado do corpo de Leandro Oliveira, de apenas 11 anos, assassinado na semana passada a pauladas, dentro de sua própria residência.

Lisboa suspeita que Leandro Oliveira foi morto por colegas de escola. O garoto teria denunciado que os adolescentes estariam usando drogas dentro do colégio e teria sido assassinado em represália. O delegado disse ainda – em entrevista ao Alagoas 24 Horas – que tentará ouvir, ainda no dia de hoje, os pais do garoto Hugo, que é outro ameaçado.

“Já conseguimos marcar com os pais de Rafael. Com os do Hugo é que ainda estou tentando, já que eles não se encontravam em casa”, destacou o delegado. Os depoimentos acontecem na delegacia do 5° Distrito Policial, no Tabuleiro do Martins. “Nós vamos procurar resguardar os depoentes, pois eles estão com muito medo. De acordo com a mãe de Rafael, pessoas estranhas ficaram rondando a sua residência nos últimos dias”, salientou.

O delegado ainda voltou a comentar sobre a direção escola não ter conhecimento do bilhete, nem da denúncia feita por Leandro Oliveira. “É de causar estranheza”, destacou Roberto Lisboa. O titular do 5° Distrito Policial ressaltou que – desde ontem – a Polícia Federal está auxiliando nas investigações. “Estamos trabalhando junto para chegar aos autores deste homicídio”, colocou.

Em entrevista passada, Lisboa destacou as dificuldades de colher informações que levem ao assassino. Leandro Oliveira foi morto no dia 10 de janeiro. Os assassinos – que assinam o bilhete como Vingador e Exterminador – esperaram os pais da criança sair de casa, para invadir a residência e matá-lo. Leandro Oliveira foi morto enquanto tomava café. “Acredito que mais de uma pessoa participou da execução”, disse o delegado.

Leandro Oliveira já vinha sendo ameaçado. O pai dele chegou a encontrar bilhetes na mochila da escola, mas o garoto disse aos familiares que desconhecia os autores dos escritos.