De acordo com Oliveira, o movimento exige a imissão de posse de diversas áreas, liberação de créditos e demarcação de lotes, além de obras de infra-estrutura nos assentamentos.
Pelo menos três mil sem-terras devem ocupar – no dia de hoje – a Praça Sinimbu, localizada em frente à Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/AL).
O objetivo do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) – conforme um dos coordenadores, Josival Oliveira, é discutir a metodologia do Instituto que, ainda segundo Oliveira, não conseguiu atender a demanda de reivindicações de anos passados, acumulando com as atuais pautas.
Josival Oliveira destaca que a atual administração do Incra tem sido pífia e não foi implantado – segundo ele – por parte do Governo do Estado de Alagoas uma política de reforma agrária em Alagoas. Os protestos são contra a morosidade dos órgãos responsáveis.
De acordo com Oliveira, o movimento exige a imissão de posse de diversas áreas, liberação de créditos e demarcação de lotes, além de obras de infra-estrutura nos assentamentos. As obras vão de poços artesianos a construções de estradas, passando por casas de farinha e iluminação.
Na tarde de hoje, a coordenação do MLST se reúne para traçar uma pauta de atividades durante o período – que é indeterminado – em que estiverem acampados na pauta. O movimento pretende ainda se reunir com o Incra e com o Governo do Estados nos próximos dias.
Josival Oliveira disse que o Governo acenou com a possibilidade de uma reunião amanhã, às 9 horas, na sede do Palácio República dos Palmares.