Quem deixou para comprar as guloseimas de última hora terá que enfrentar as poucas opções de escolha, ovos quebrados, preços salgados e, principalmente, longas filas.
O turismólogo Bruno Alencar, 27, se surpreendeu ao chegar a um supermercado da capital na manhã desta quinta, 20, e não encontrar o que procurava: coelhos e ovos de chocolate que combinassem sabor e preço baixo.
“Não encontrei nada no preço que eu imaginava, porque todos os ovos e coelhos menores, mais simples, acabaram”, diz ele, acrescentando que nas prateleiras só encontrou os ovos maiores, os mais caros e os quebrados.
A equipe do Alagoas24horas esteve na tarde de hoje em alguns dos principais supermercados e magazines da capital e constatou que, assim como Bruno, quem deixou para comprar as guloseimas da Páscoa de última hora está enfrentado algumas dificuldades.
Além do número reduzido de opções, se o consumidor der a sorte de encontrar o ovo procurado, inteiro e por um preço acessível, ele terá que enfrentar outro desafio: as filas quilométricas. Em todos os lugares visitados, essa foi a pior parte da busca pelos ovos de Páscoa.
Para quem estiver disposto ou não tiver alternativa, a não ser enfrentar a correria e perder algum tempo nas filas, é bom ficar atento às promoções de última hora. Em uma das lojas, ovos da marca Top Cau, de 150g, estavam sendo vendidos a R$ 5 e ovos de outras marcas, acompanhados de brindes, tiveram os preços reduzidos em cerca de 20%.
Em geral, os ovos menores que restaram nas prateleiras são do tamanho 12 e podem ser adquiridos entre R$ 12 e R$ 13. Se o preço ainda estiver aquém do ideal, resta a opção das caixas de chocolate, que sobram em todos os lugares. Agora, se o objetivo é presentear uma criança, vale lembrar que a troca pode não agradar aos pequenos, já que a maioria não abre mão de um belo, enfeitado, e de preferência recheado, ovo de Páscoa.