150 servidores que tiveram seus salários suspensos, podem responder a inquérito administrativo e até perder o emprego.
Um grupo de 150 servidores do quadro efetivo do Tribunal de Contas de Alagoas teve seus salários suspensos por determinação da Presidência da Casa. Desde que foi implantado no órgão o ponto de freqüência digital, no começo de março, a ordem era cortar os vencimentos daqueles que não compareciam ao trabalho sem justificar a ausência.
Segundo a assessoria de imprensa do TC, os salários dos servidores da casa foram depositados em conta ontem, segunda-feira. Além de não terem recebido os vencimentos, àqueles que constam na lista dos que não trabalham ainda podem responder a inquérito administrativo e até perder o emprego.
A assessoria informou que não é possível liberar a lista com os nomes dos 150 servidores, principalmente antes que os casos sejam avaliados um a um, já que muitos destes funcionários se encontram em licença médica.
Ainda segundo a assessoria, todos os funcionários foram avisados que haveria corte nos salários dos faltosos. Mesmo assim, os atingidos pelo corte serão novamente chamados para justificarem as faltas.
Não é a primeira vez que uma medida desta natureza é implantada no Tribunal de Contas do Estado. Em 1998, quando as sessões da Assembléia Legislativa de Alagoas aconteciam provisoriamente no auditório do TC, em virtude de uma reforma no prédio da ALE, também foi adotado um ponto de freqüência. A medida causou alvoroço entre os funcionários e “engarrafamento” no estacionamento do Tribunal, que ficou ainda menor com a volta dos funcionários fantasmas.