O diretório nacional do Democratas decidiu expulsar sumariamente o deputado estadual Antônio Albuquerque, afastado do cargo por determinação do desembargador Antônio Sapucaia.
O diretório nacional do Democratas decidiu expulsar sumariamente o deputado estadual por Alagoas Antônio Ribeiro de Albuquerque, afastado do cargo por determinação do desembargador Antônio Sapucaia.
O presidente nacional do partido, Rodrigo Maia, havia solicitado ao diretório estadual informações sobre a situação do ex-presidente da Assembléia Legislativa, acusado de chefiar o esquema que desviou mais de R$ 280 milhões da folha de pagamento da ALE.
O presidente do diretório estadual do partido, o ex-deputado José Thomaz Nonô, disse em entrevista ao Alagoas24horas que as expectativas foram confirmadas na reunião da Executiva do partido, onde a expulsão foi concretizada.
“Fomos incumbidos de enviar informações sobre tudo o que foi veiculado na mídia a respeito da Operação Taturana, desencadead pela Polícia Federal, e o comportamento do parlamentar. Além da peça processual de autoria da desembargadora Amanda Lucena, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que deu origem à Operação Taturana”, afirmou Nonô.
Nonô não quis entrar em detalhes sobre a expulsão do presidente fastado da ALE, mas afirmou que a decisão do partido se dá principalmente porque o perfil do parlamentar não condiz com os princípios do Democratas. "Não há juízo de valor", ressaltou.
A expulsão sumária do parlamentar, sem direito a efeito suspensivo, foi realizada com base no Artigo 99, Parágrafo 4º do Estatuto do Democratas e e cabe recurso.
O deputado estadual Antônio Albuquerque já havia cogitado, antes mesmo do escândalo da Taturana, sua migração para o Partido Social Cristão (PSC), entretanto, optou pela não transição temendo ser enquadrado na questão da infidelidade partidária.