Policiais discutem a não implantação do reajuste.
Depois de quase dois meses que foi encerrada a greve dos policiais civis, a categoria ainda continua sem definição do reajuste salarial. Para tratar do assunto, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) realiza assembléia geral, na próxima segunda-feira, 14, às 15h, no auditório do sindicato.
O maior entrave foi na Secretaria de Gestão Pública, que alegou problemas internos, os quais inviabilizaram a realização do impacto para elaboração do projeto de lei. Por conta disso, a primeira parcela de reajuste salarial e do adicional noturno não foram implantados na folha de pagamento do Executivo no mês de março.
A diretoria do Sindpol constatou que a Gestão Pública entregou ao delegado-geral, Marcílio Barenco, os impactos para que dê celeridade no processo junto à Procuradoria Geral do Estado e ao Gabinete Civil, no sentido de que o projeto de lei seja logo enviado à Assembléia Legislativa para aprovação, e em seguida, para sanção governamental.
Os policiais civis terminaram uma greve de sete meses depois que aceitaram a proposta do governo de 36,7% em 18 meses, retroativo a janeiro, mais a parcela de 7,2% em média de adicionais noturnos aos plantonistas. O sindicato não descarta a possibilidade de nova greve, caso o acordo com o governo não seja cumprido.
O outro ponto da pauta da assembléia é o desvio de função do policial civil com a permanência de presos nas delegacias. Atualmente, o policial está fazendo o trabalho de carcereiro, quando deveria estar investigando. As delegacias continuam superlotadas, inclusive, pondo em risco a vida do policial civil e da população. São comuns fugas e motim de presos.