Durante período em que Ricardo Nezinho presidiu a Câmara de Arapiraca, auditoria técnica do TC/AL constatou diversas irregularidades, entre elas a ausência de documentos que comprovem as despesas da câmara.
Nezinho tem prazo de 15 dias para apresentar a sua defesa
O deputado Ricardo Nezinho (PTdoB) sofreu mais revés em menos de 24 horas. Depois de sua visita à Superintendência de Polícia Federal ter sido encarada como um ato ‘cara de pau’ pelo superintendente José Pinto de Luna, após denúncia de que ele (Nezinho) teria usado verba de gabinete para comprar um trio elétrico, o deputado volta a ser questionado, desta vez pelo Tribunal de Contas do Estado de Alagoas.
Na sessão desta terça-feira, 15, os conselheiros do TC/AL rejeitaram as contas da Câmara de Vereadores de Arapiraca, no exercício 2006, quando foi presidida pelo agora deputado Ricardo Nezinho (PTdoB). O relator do processo foi o conselheiro Luiz Eustáquio Toledo.
O conselheiro acatou relatório da auditoria técnica do órgão que apontou diversas irregulares, entre elas a utilização de verba de gabinete sem autorização legal, ajuda financeira a pessoas sem vínculo com a Câmara, licitações irregulares, despesas com combustível não comprovada, contratação irregular de serviços prestados e pagamentos de salários inferior o mínimo estabelecido por lei.
De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Contas de Alagoas, o deputado Ricardo Nezinho terá o prazo de 15 dias para apresentar a sua defesa. Caso as contas sejam reprovadas, o processo será encaminhado ao Ministério Público, para a adoção das medidas legais cabíveis.