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PF prende traficantes com mais de 3 kg de crack em laboratório de drogas

No local, uma residência no bairro do Poço, os agentes da Polícia Federal encontraram drogas, aparelhos eletro-eletrônicos e R$ 20 mil em espécie. Um cão da raça rotweiller que estava na casa foi levado para o canil da PM.

Vanessa Alencar

Polícia Federal apresenta equipamentos eletrônicos apreendidos

Quatro pessoas foram presas em flagrante no final da manhã desta terça-feira, 29, em uma residência no bairro do Poço, que funcionava como laboratório de drogas. No local, os agentes da Polícia Federal encontraram drogas, aparelhos eletro-eletrônicos e R$ 20 mil em espécie.

O flagrante foi efetuado por volta das 11h30 desta terça-feira, por cerca de 12 agentes da PF, em uma residência localizada na Rua Carlos de Miranda, 150, no bairro do Poço. Agentes da Polícia Federal que efetuaram as prisões contam que chegaram ao local através de denúncias anônimas e descobriram um verdadeiro laboratório de drogas.

José Cláudio Ricce, 32, José Everaldo da Silva (conhecido como Paulo), Francisco Ricardo Miranda da Silva, o ‘Paulista’ de 23 anos, e Samarone Feliciano Santos da Silva foram presos no local. “Dois deles estavam saindo da casa com uma certa quantidade de droga quando nós chegamos”, disse um dos agentes da PF.

Dentro do laboratório, foram encontradas 3,5 kg de crack, uma panela com 700 g de cocaína sintetizada, saquinhos onde a droga seria distribuída, além de uma motocicleta, um veículo – as descrições não foram informadas – equipamentos eletro-eletrônicos, como três TVs, DVDs, equipamento de som, R$ 20 mil em espécie e um cachorro da raça Rottweiller, de aproximadamente um ano e meio.

Os presos foram ouvidos na tarde de hoje, pelo delegado do caso, Delano Cerqueira e levados ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de corpo de delito. Ainda hoje serão transferidos para o Sistema Prisional, onde ficarão à disposição da justiça.

O cachorro que estava na residência utilizada pelos traficantes foi levado para a Polícia Federal e, sem seguida, para o canil da Polícia Militar. “O cão passou de vigia de traficante à cão policial”, brincou um dos policiais encarregados de levar o animal, bastante dócil, para o canil.