Categorias: Maceió

PAR: moradores denunciam riscos à Defensoria

Denúncias mostram situação de risco em alguns prédios.

Moradores do Conjunto Residencial Bariloche, situado na Avenida Juca Sampaio, no Feitosa – pertencente ao Programa de Arrendamento Residencial (PAR) – estiveram reunidos na tarde de hoje (05), na Defensoria Pública de Alagoas (DPE/AL), para comunicarem a situação de risco que as famílias de alguns blocos do residencial estão vivenciando. De acordo com as denúncias apresentadas, existe uma fossa estourada a céu aberto há mais de seis meses, além de outras duas que estão sem solução há um pouco mais de um ano, sem prazo algum para que sejam solucionados os problemas.

Outros problemas também se estendem para os demais âmbitos do residencial, como o caso das rachaduras nas paredes e telhas que estão caindo com a força do vento. “Se alguém passa na hora que cai uma telha dessas, pode morrer”, diz o morador que é corretor de imóvel, Ricardo Moreira.

Segundo ele, além das situações que comprometem a estrutura física dos blocos – pois, cada um contém 32 apartamentos – é a falta de palavra dos responsáveis com as cláusulas inseridas no contrato, que foi assinado no ano de 2003. “Na época, só recebíamos a chave dos apartamentos, caso pagássemos a quantia de R$65 para custear os interfones. Depois de cinco anos, alguns deles nunca funcionaram e outros só por poucos meses. Contratamos alguém responsável pelo segmento e nos informaram que tinha fiação de menos para cobrir todos os apartamentos”, revela.

“Entregamos um ofício para a Caixa Econômica Federal e em nenhum momento se manifestou a favor do documento. Sentimos que não chegaríamos a lugar algum pelos procedimentos normais e resolvemos pedir ajuda a Defensoria Pública”, explica.

O Defensor Público designado para resolver esta questão, Othoniel Pinheiro, informou que a Defensoria Pública já encaminhou um ofício ao Corpo de Bombeiros solicitando uma vistoria no condomínio e dependendo do resultado dos laudos irá partir para soluções administrativas junto à seguradora da Caixa. “Caso não seja possível a negociação, entraremos com uma Ação Civil Pública. Mas, de alguma forma, será resolvido e essas pessoas poderão ficar mais aliviados”, diz.