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Rubim recebe relatório sobre caso do leite

Caso sejam constatadas irregularidades, será instaurado inquérito.

Sionelly Leite/Alagoas24horas/Arquivo

Rubim considera instaurar inquérito para apurar adulteração do leite

Em entrevista a uma emissora de rádio, na manhã desta terça-feira, 6, o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim confirmou que já recebeu o relatório da Polícia Federal de Alagoas sobre a possível adulteração encontrada em três marcas de leite em Alagoas.

Rubim colocou que recebeu o documento na noite de ontem e que pode vir a instaurar inquérito policial, caso as irregularidades sejam constatadas.

Paulo Rubim destacou que apesar de ter recebido o relatório ainda não teve tempo de analisar o conteúdo. O relatório foi feito pelo Instituto de Criminalística da Policia Federal, em Brasília.

O resultado da perícia foi divulgada na tarde de ontem pela própria Polícia Federal, que confirmou ter encontrado água, sacarose e uma substância – que pode ser soda cáustica – no leite.

O laudo faz parte da Operação Ouro Branco, que apura irregularidades na fabricação de leite. A operação foi deflagrada em outubro do ano passado em Minas Gerais. As marcas são Valedourado, São Domingos e uma terceira que conseguiu liminar na Justiça para não ser citada.

Em contato com a redação do Alagoas24horas, a assessoria de comunicação da Valedourado emitiu nota oficial sobre a denúncia da Polícia Federal: "A Valedourado é uma empresa de alimentos que há 20 anos prima pela qualidade e credibilidade dos produtos que industrializa, atendendo aos mercados interno e externo. Por manter uma relação de confiabilidade e respeito aos seus consumidores, a direção da empresa esclarece que desconhece o suposto laudo divulgado na imprensa sobre a adulteração de leite. A empresa desconhece esta análise e assegura que não foi notificada pelo Ministério da Agricultura ou Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os dirigentes da Companhia discordam da exposição equivocada de informações desta natureza na mídia alagoana e que a empresa sequer teve o direito à contra-prova, procedimento comum neste tipo de situação."