Depõem hoje sobrevivente de atentado e funcionários do hospital.
Delegado colhe nesta sexta os primeiros depoimentos
O delegado Edson Souza colhe nesta sexta-feira, 9, o depoimento das testemunhas do assassinato do sargento da Polícia Militar Valmir Tavares da Silva, ocorrido ontem em frente ao Hospital Santa Maria, no bairro de Capiatã, na cidade de Arapiraca.
O militar foi executado por dois homens armados que se aproximaram dele, efetuaram os disparos e fugiram em uma motocicleta. Os primeiros levantamentos apontam para mais um crime de pistolagem em Alagoas.
O ex-cabo da PM, José Aremilton Silva, 40, que acompanhava o militar também saiu ferido no atentado à bala com dois tiros no calcanhar e se encontra internado na Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly de Almeida.
O ex-militar é uma testemunha importante para a Polícia Civil chegar aos criminosos. O delegado adiantou que não só o acompanhante do militar como também algumas testemunhas que trabalham no hospital, e presenciaram o crime, serão ouvidas pela polícia.
O sargento Valmir era proprietário de uma empresa de segurança privada, a Guardiões Segurança. Segundo sua mãe, Maria do Carmo Silva, ele estava recebendo ameaças de morte.
Tavares foi assassinado no exato momento em que descia do seu veículo, uma Ecosport de placa MUS-5105/Arapiraca. O sargento ainda tentou reagir a ação dos bandidos. Houve uma rápida troca de tiros, mas o militar acabou levando a pior. Os disparos de pistola .40 atingiram o tórax, a cabeça e o braço da vítima. O carro também foi atingido pelos disparos.
Segundo informações de familiares do militar assassinado, o sepultamento da vítima acontece às 16h de hoje, no Cemitério Pio XII de Baixa Grande.