Prisão preventiva do casal foi decretada na quarta-feira (7).
O desembargador Caio Eduardo Canguçu de Almeida, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, manteve nesta terça-feira (13) a prisão de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente, pai e madrasta da menina Isabella, morta no dia 29 de março na Zona Norte de São Paulo.
A manutenção da prisão tem caráter liminar. Em cerca de um mês, o mérito do pedido deve ser analisado por outros dois desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJ, quando será conhecida a decisão permanente.
O casal está preso desde a noite de quarta-feira (7), quando o juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva. Em seu despacho, o juiz justificou a prisão com a necessidade de garantia da ordem pública e de manutenção da credibilidade da Justiça.
Ele reconheceu a materialidade do crime e indícios concretos de autoria. Para Maurício Fossen, o pai e a madrasta de Isabella são “pessoas desprovidas de sensibilidade moral e sem um mínimo de compaixão humana”. Foi a segunda vez que Maurício Fossen determinou a prisão deles – a primeira se deu em abril, quando o juiz decretou a prisão temporária e o casal permaneceu oito dias preso. Na ocasião, eles também foram soltos pelo desembargador Caio Canguçu de Almeida.
Os advogados do casal protocolaram pedido de habeas corpus de 96 páginas no Fórum João Mendes, no Centro da capital, na sexta-feira passada (9).