Segundo o relato das vítimas, o bando chegou à fazenda em três veículos, uma Pajero – que teria sido roubada de um empresário pernambucano em Maceió – um Gol e um Golf, cujas placas não foram anotadas.
Um grupo composto por aproximadamente 12 homens, fortemente armados, invadiram na madrugada desta quarta-feira, 14, a Fazenda São José, localizada na cidade de Cajueiro, a 81 quilômetros de Maceió, de propriedade do prefeito da cidade, Palmery Neto.
No momento da invasão, por volta das 3h, apenas funcionários se encontravam no local. Segundo o relato das vítimas, o bando chegou à fazenda em três veículos, uma Pajero – que teria sido roubada de um empresário pernambucano em Maceió – um Gol e um Golf, cujas placas não foram anotadas. Os bandidos arrombaram o portão e teriam se identificado como policiais federais.
Após garantir o acesso à casa, os falsos policiais amarraram os dois vigilantes e três funcionários da fazenda e trancaram todos em um dos quartos da fazenda. Durante a ação criminosa os invasores reviraram papéis, danificaram três veículos, além de quebrar móveis e equipamentos. “Eles perguntavam insistentemente pelo prefeito e não ficaram satisfeitos ao perceber que ele (o prefeito) não estava” contou um dos vigilantes.
Ao chegar à Fazenda São José, a polícia encontrou dois homens amarrados. Um deles o proprietário do veículo, empresário em Pernambuco, e outro que trabalha em uma distribuidora em Maceió. Já a Pajero de cor preta e placa KHR 9781 foi levada pelos bandidos.
Apesar do forte aparato para invadir a fazenda, o bando – segundo informações fornecidas pela assessoria do prefeito – teria levado apenas um cofre e um arma dos vigilantes.
Palmeiry Neto, que estava em Brasília durante a invasão, disse que assim que voltar a Alagoas irá procurar o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, e o superintende da Polícia Federal, José Pinto de Luna, para solicitar apoio nas investigações.
O prefeito disse, ainda, que a região que compreende Cajueiro, Atalaia, Viçosa, Chã Preta e Capela vem sendo alvo de várias ações criminosas e que a força tarefa formada pela segurança pública deveria atuar nesta região.