Categorias: Maceió

Candidatos da reserva técnica da PM doam sangue no Hemoal

Em um protesto cidadão, candidatos que estão na reserva técnica do concurso da PM, realizado em 2006, doaram sangue e chamaram a atenção para o pleito da categoria de ingressar nos quadros da Polícia Militar.

Priscylla Régia/Alagoas24horas

Priscylla Régia/Alagoas24Horas

Com o objetivo de chamar a atenção para o pleito de ingressar nos quadros da Polícia Militar de Alagoas, uma comissão formada por cerca de 70, dos quase dois mil candidatos aprovados e que estão na reserva técnica do concurso de 2006, estiveram na tarde desta sexta-feira, 16, no Hemoal para um mutirão de doação de sangue.

“Essa é a primeira vez que estamos doando sangue em mutirão, mas pretendemos repetir o ato pelo menos uma vez por semana. Já que ainda não podemos colaborar com a população estando nas ruas, combatendo a violência, queremos colaborar de outra forma, ajudando a salvar vidas”, diz Marcos Santana, um dos integrantes da comissão.

Na manhã desta sexta, a comissão esteve reunida com Gilberto Irineu, da OAB, em busca de mais um apoio para que o Governo do Estado prorrogue o concurso – que se encerra em 29 de junho e convoque os aprovados na reserva técnica.

O integrante Sidney Santana diz que a comissão move quatro processos contra o Governo, no Ministério Público e na Procuradoria Geral do Trabalho, um por propaganda enganosa e os outros pedindo a prorrogação do concurso e a convocação imediata dos aprovados.

“Na propaganda oficial se fala em 700 novos policiais contratados, o que não é verdade. Em seu plano de Governo, Téo também destaca que irá contratar mil policiais a cada ano, e até agora ninguém foi contratado”, alega Sidney, acrescentando que, em 2007 o Quartel Geral solicitou a convocação dos dois mil homens através de Boletim Geral Ostensivo (BGO).

“Dos 3.352 aprovados, 1.408 foram chamados, mas somente 953 concluíram a academia de polícia. Hoje, temos cerca de um PM para cada 5.645 habitantes e, segundo a ONU, o ideal seria um para cada 462”, conclui.