Mendes de barros entrou com mandado de segurança no TJ.
O ex-procurador-geral da Assembléia Legislativa de Alagoas, Luiz Gonzaga Mendes de Barros disse em entrevista a uma emissora de rádio local, na tarde desta quinta-feira, 22, que o documento que estabelece o teto salarial do Poder Legislativo é falso.
Segundo Mendes de Barros, o documento foi emitido 19 dias após o afastamento dos deputados indiciados durante a Operação Taturana, por determinação do desembargador Antonio Sapucaia, e “não tem assinatura, data, nem local”. “Trata-se de um documento falso”, disse.
As declarações de Mendes de Barros ocorrem depois que o desembargador Washington Luiz negou o pedido de liminar impetrado pelo ex-procurador-geral da ALE, que pedia a anulação do ato da Mesa Diretora, que reduziu, no mês de fevereiro, sua aposentadoria de R$ 29.466,19 para R$ 9.650,00.
Mendes de Barros voltou a afirmar que irá aguardar a decisão do Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas, sobre o mandado de segurança impetrado por ele. O ex-procurador disse, ainda, que seu caso já foi “resolvido, votado e decidido em todas as instâncias da justiça brasileira”.
Mendes havia sido convidado pelo então presidente da Mesa Diretora da ALE, deputado Antonio Albuquerque (sem partido) para reassumir a Procuradoria-geral da Casa, após a Taturana.
O então procurador foi demitido em janeiro desse ano, após se indispor com Albuquerque, depois dos dois divergirem publicamente sobre os procedimentos a serem adotados quanto à auditoria interna do Poder Legislativo e quanto às supostas irregularidades encontradas na Casa Tavares Bastos. À época, Mendes de Barros disse ter sido demitido por telefone.