Categorias: Polícia

Bope encontra casa usada por suspeito de integrar quadrilha especializada em assaltos

Policiais do Bope encontraram uma residência localizada no conjunto José Maria de Melo possivelmente usada por um dos integrantes da quadrilha que, na manhã de hoje, assaltou a Caixa Econômica Federal na Ponta Verde.

Priscylla Régia/Alagoas24Horas

Bope invade casa por engano e causa tumulto

Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) localizaram na tarde desta quarta-feira, 4, uma residência no Conjunto José Maria de Melo, 67, quadra 5, no Salvador Lyra, possivelmente usada por um dos integrantes da quadrilha que, na manhã de hoje, assaltou a Caixa Econômica Federal na Ponta Verde.

Quatro viaturas do Bope chegaram ao conjunto por volta das 12h30, com dois indivíduos presos no camburão, procurando a residência. Os policiais chegaram à casa a partir de denúncia anônima investigada pelo Serviço de Inteligência da Polícia com informações de que o morador do primeiro andar seria um dos integrantes do grupo especializado em assaltos.

Moradores contam que o indivíduo procurado – ninguém sabe o nome – foi embora na madrugada de hoje junto com a esposa e uma criança depois de ter feito a mudança. Informações colhidas no local dão conta que o Bope teria encontrado duas espingardas calibre 12 e um revólver 38.

A casa, pertencente a um casal de portugueses, estava sublocada ao indivíduo procurado há algum tempo e apesar de nenhum vizinho ter informações sobre os novatos, especulava-se que ele negociava armas.

O Bope não confirmou as prisões.

Força Policial

Durante a busca pela residência suspeita, os policiais do Bope invadiram a casa de uma família por engano e causaram tumulto e constrangimento. A proprietária da casa, que não quis se identificar, conta que cinco policiais entraram e foram revirando todos os cômodos da casa.

Sem chance de argumentação, a proprietária e o filho advogado, foram revistados na calçada de casa, enquanto os policiais tentavam encontrar indícios dos criminosos. “Até os celulares foram recolhidos e somente quando perceberam que haviam entrado na casa errada, liberaram os dois.

“O trabalho deles é procurar bandidos e não humilhar pessoas inocentes com o excesso de força policial”, frisou a moradora. A família afirmou que entrará com processo na Corregedoria da PM para punir os responsáveis pelo incidente.