O italiano foi assassinado juntamente com um vendedor de CDs piratas, identificado apenas como Pixote, e enterrado como indigente no Cemitério Divina Pastora.
O delegado-geral de Polícia Civil, Maríclio Barenco, deve voltar a interrogar – ainda nesta sexta-feira, 6, o principal acusado de matar o italiano Nicholas Pignataro, 20, morto no dia 18 de maio na localidade conhecida como Estiva, na Barra de São Miguel. O italiano foi assassinado juntamente com um vendedor de CDs piratas, identificado apenas como Pixote, e enterrado como indigente no Cemitério Divina Pastora.
O caso ganhou repercussão internacional, inclusive resultou na vinda do cônsul da Itália em Recife para Alagoas para pedir agilidade nas investigações. Esta semana, o delegado Marcílio Barenco avocou o inquérito para a Delegacia Geral. De acordo com o apurado pela reportagem do Alagoas24horas, mais de dez pessoas já teriam sido interrogadas por Barenco, entre elas, um elemento identificado apenas como ‘Neno’, que seria o dono do carrinho de CDs utilizado por Pixote e principal suspeito do crime.
Ainda segundo o que foi apurado pela reportagem, o acusado irá voltar a depor nesta sexta-feira a Barenco. Neno, que morava na Vila do Pescador, conhecida como Loque, teria se mudado para um quarto ao lado do campo de futebol society, na Praia do Francês. O acusado estaria temendo ser assassinado.
A Polícia Civil de Alagoas já havia anunciado que a morte do turista italiano poderia estar relacionada ao tráfico internacional de drogas e mulheres. A assessoria de comunicação da Polícia Civil não quis confirmar as informações, afirmando que poderia atrapalhar as investigações.