O prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), se reuniu – na manhã desta segunda-feira, dia 9 – com representantes dos 12 partidos políticos que integram a aliança em torno de sua candidatura à reeleição. Conforme Almeida, a reunião ocorreu dentro do previsto e pôs fim as principais polêmicas levantadas nos bastidores políticos em torno de Lourdinha Lyra e do Democratas.
Cícero Almeida salientou que todos os partidos presentes fecharam aliança em definitivo, inclusive o Democratas. O ex-deputado federal Thomaz Nonô – representante do Democratas em Alagoas – chegou a falar sobre a possibilidade de retirar o apoio a candidatura de Almeida, caso o empresário João Lyra (PTB) fosse indicado como vice-prefeito na chapa.
Segundo o prefeito, João Lyra não integrará a chapa. “Está 99% fechado. A Lourdinha Lyra, que contribui e muito para o projeto, continua como vice-prefeita. O ex-deputado João Lyra tem outros projetos e seria pequeno se ele entrasse na candidatura. Ele entende isto”, colocou Cícero Almeida.
Com a saída de João Lyra e a confirmação de Lourdinha Lyra, o PR e o Democratas passam a integrar a aliança sem maiores problemas. “Se criou muita política, mas está tudo resolvido. Estamos há cinco meses trabalhando as alianças políticas nos bastidores e confirmamos todas as alianças em torno de um projeto. O palanque é sadio e saudável, sem pessoas envolvidas com algo que possa comprometer o projeto que traçamos para Maceió”, salientou ainda o prefeito Cícero Almeida.
O prefeito disse ainda que é possível novas alianças, porém pouco provável. “Quem quiser vir terá que somar”, salientou. O grupo dos 12 partidos deve ter 10 minutos de televisão, durante a campanha eleitoral. O prefeito avaliou que o tempo é pouco, mas ressaltou que será muito bem utilizado.
Quanto a uma possível aliança com o PT, Almeida acha improvável. “Há posições de alguns membros que resultam nesta impossibilidade, mas não temos nada contra uma aliança com o PT. Tanto que dos partidos que estão em torno da minha candidatura, apenas o Democratas não faz parte da base eleitoral”, ressaltou Cícero Almeida.
Entre os partidos confirmados estão PRB, PTB, PTdoB, PP, PV, PR, PMN, PTN, PCdoB, Democratas e PSDC. Por enquanto, Almeida deverá enfrentar pelo menos três opositores: um nome que será indicado pelo bloco palaciano (PSDB, PSB, PPS e PSC); o deputado estadual Judson Cabral (PT); e o pedetista Marcos Vasconcelos. Quanto ao PSOL, o partido pode não indicar um candidato para a majoritária, concorrendo apenas na proporcional.
Caso isto ocorra, PSTU e PCB podem se unir e lançar uma candidatura de frente esquerdista, que é Manoel de Assis.