Agência adianta que fiscalização não será abrandada.
Em reunião realizada nesta segunda-feira, 09, na sede da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas – Arsal, representantes da Associação dos Transportadores Complementares do Litoral Norte (Astracom) apresentaram as reivindicações que os levaram a bloquear um trecho da AL – 101 Norte na sexta-feira passada, entre os municípios de Japaratinga e Maragogi.
Durante o encontro ficou definido que uma nova reunião será marcada onde a Astracom apresentará uma proposta para avaliação da Arsal. Segundo dados da Associação, dos 40 veículos associados, 30 estão em atividade, realizando o transporte intermunicipal na região Norte.
“Dentro da legalidade, tentaremos atender algumas das reivindicações dos transportadores, mas a fiscalização da Arsal não será abrandada”, frisou Fábio Calheiros, coordenador de Transportes da Agência, deixando claro que esta solicitação dos transportadores irregulares não será atendida.
Entre o final de maio e o começo de junho, em uma fiscalização da Arsal, em parceria com o BPRV, batizada de Operação Litoral Norte, 57 veículos foram notificados e três retidos por não possuírem condição alguma de trafegar. Entre as irregularidades encontradas estavam veículos sem licenciamento, motoristas menores de idade e inabilitados e ausência de equipamentos obrigatórios de segurança.
Participaram da reunião o presidente da Arsal, Álvaro Otávio Machado; o coordenador de Transporte da Agência, Fábio Calheiros; Jorge Gonzaga, chefe de fiscalização de Transporte; major Marcos Sérgio e tenente Givago, do BPRV; representantes da Federação dos Transportadores Alternativos de Alagoas (Fata) e da Astracom.
Em todo o Estado cerca de 700 veículos complementares (vans) são autorizados pela Arsal a realizar o transporte intermunicipal de passageiros, que é dividido em complementar e convencional (ônibus). Embora alguns veículos não cadastrados circulem sob a proteção de liminares, eles são considerados clandestinos.