Antonio da Silva Peixoto, o “Pedrinho” foi morto quando deixava a churrascaria tchello, uma funcionária ficou ferida.
Mais um crime foi registrado no Pilar, na noite deste domingo, 15. O empresário Antonio da Silva Peixoto, o “Pedrinho”, foi morto dentro de seu carro na porta de sua churrascaria, que fica às margens da BR 316, no município do Pilar.
Ele estava deixando a “Churrascaria Tchello” quando dois homens em uma moto se aproximaram do Gol de cor branca, placa AJC 8372 de Maragogi, e dispararam vários tiros de revólver. Os disparos atingiram a cabeça e o pescoço da vítima, que morreu dentro de carro.
Pedrinho tinha 51 anos e morava na Rua Projetada, na Chã do Pilar, ele era proprietário da churrascaria há quatro anos e estava saindo do estabelecimento com a esposa e duas funcionárias, uma delas chegou ainda ser atingida com três tiros, mas passa bem. Segundo a esposa da vítima, Marineide Rocha da Silva, 30, era por volta de 21h quando aconteceu o crime. “A gente estava fechando a churrascaria, ele disse que ia embora e estava esperando no carro, as duas meninas (funcionárias) entraram com ele no carro e eu fui fechar a porta dos fundos que tinha ficado aberta, depois eu só ouvi os tiros e as duas meninas gritando”, disse esposa da vítima.
A funcionária que recebeu os três tiros é conhecida apenas como “Cinha” e foi atendida no posto de saúde do Pilar e em seguida encaminhada para Maceió, o estado de saúde dela é bom.
A esposa da vítima, Marineide Rocha da Silva, relatou à reportagem do Alagoas 24 horas que há dois meses “Pedrinho” tinha atropelado na entrada da cidade o sargento PM Ivan, que trabalha com o juiz da Comarca do Pilar. “Era a única pessoa com quem ele tinha de inimizade, não era de briga nem de bebedeira, depois do acidente, o Ivan (sargento) teria pedido uma idenização no valor de R$ 15 mil”, disse a esposa da vítima.
Ainda no relato à reportagem, Marineide confessou que em conversa com o advogado da vítima a proposta teria sido diminuída. “Ele (advogado) disse que o sargento aceitou reduzir para R$ 4 mil e que seria dividido em quatro parcelas de R$ 1 mil, a primeira parcela seria paga nesta segunda-feira (16)” afirmou.
O corpo da vítima ficou no local do crime por várias horas. Neste domingo, o IML só tinha uma viatura disponível, a outra estava quebrada.