PC: 161 assassinatos em maio em Alagoas.
De acordo com as estatísticas da Polícia Civil de Alagoas, divulgadas nesta segunda-feira, dia 16, em mais da metade dos municípios de Alagoas não ocorreram homicídios, no mês de abril. No entanto, em Maceió foram registrados 82 homicídios no mês de maio. Comparado com os dados do mês de abril, há uma redução de apenas quatro crimes.
Os números foram elaborados pela Gerência de Estatística e Análise Criminal da Diretora de Estatística e Informática, da Polícia Civil de Alagoas. Ao todo, foram registrados no mês de maio 161 homicídios. A Polícia Civil de Alagoas ressalta uma pequena diminuição em relação ao mês de abril, quando foram contabilizados 173 corpos.
Em Maceió, o complexo do Benedito Bentes lidera entre os mais violentos. Foram registrados na região 13 assassinados. Em segundo lugar, aparece o Tabuleiro do Martins, com 12 mortes. Chã da Jaqueira e Vergel do Lago registram sete homicídios. Clima Bom e Jacintinho, ficaram na quarta posição entre os mais violentos, com seis mortes no mês de maio.
No interior do Estado, a cidade mais violenta é Arapiraca. O município lidera com 16 casos. Em seguida vêm Teotônio Vilela e Palmeira dos Índios (4), União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Delmiro Gouveia, Penedo, Joaquim Gomes e São Luiz do Quitunde (2). Os municípios de Murici, Batalha, Atalaia, Coruripe, São Sebastião, Limoeiro de Anadia, Flexeiras, Taquarana, Campo Alegre, Capela, Água Branca, Carneiros, São José da Tapera, Chã Preta, Colônia de Leopoldina, Santana do Ipanema, Igaci, Jaramataia, Passo do Camaragibe, Porto Real do Colégio, São José da Lage, Piranhas, Poço das Trincheiras e Quebrangulo registraram um homicídio, cada.
Na região metropolitana, Pilar tem o maior número de casos (6), seguido de Marechal Deodoro (4), Rio Largo (3), Paripueira e Barra de São Miguel (2), Barra de Santo Antônio e Satuba (1). Os dados confirmam – segundo a Polícia Civil de Alagoas – que em 68 cidades do Estado não foram registrados homicídios em abril.
A diretora do Deinfo, delegada Luci Mônica, ressalta que esses dados estatísticos são precisos e se baseiam no confronto entre levantamentos realizados por diversas fontes que, se tomadas isoladamente podem apresentar possíveis distorções. As fontes consultadas são os institutos médico-legais (IMLs) de Maceió e Arapiraca, as coordenadorias de emergência de Maceió e Arapiraca, o Sistema de Serviços Policiais (Sispol), e os inquéritos policiais instaurados em todas as delegacias de polícia de Alagoas. Ainda segundo Luci Mônica, para todos os casos há um inquérito correspondente.