Lopes participa de reunião do Conselho Estadual de Política Energética.
O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, é o convidado especial da terceira reunião ordinária do Conselho Estadual de Política Energética, nesta quarta-feira, 18, às 9h30, no Palácio República dos Palmares. O presidente fará exposição dos “novos caminhos da Eletrobrás e sua influência no estado de Alagoas” e efetuará a assinatura de convênio.
Segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, a presença do José Antônio Muniz Lopes será importante para esclarecimento deste novo momento da Companhia Energética de Alagoas (Ceal). No início do mês a gestão da Companhia foi modificada sendo criada diretoria executiva e conselho administrativo ligados diretamente a Eletrobrás, que entra no mercado de distribuição.
As necessidades de investimento em energia elétrica para a nova fase de captação de indústrias no estado de Alagoas também é tema debatido na reunião do CEPE apresentado pelo secretário adjunto de Minas e Energia da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Geoberto Espírito Santo. “Nos próximos dois anos Alagoas precisa investir cerca de R$ 300 milhões em energia, considerando as perspectiva de instalação de novas empresas no estado”, explica Geoberto.
O presidente da Eletrobrás, além de ministrar palestra, assinará o convênio entre a empresa estatal e a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), que coloca a disposição o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) para as indústrias alagoanas. O convênio, assinado pelo presidente da Eletrobrás, Governador Teotônio Vilela Filho, secretário Luiz Otavio Gomes e o presidente da Fiea, José Carlos Lyra, irá contribuir para a eficiência energética no setor industrial que representa 43% em consumo de energia em todo o Brasil, sendo deste número, 50% influenciado pelos motores.
Geoberto Espírito Santo destaca que a implantação do Procel foi solicitada pelo Governo de Alagoas há dois anos, mas, que busca também a implantação desse processo de eficiência energética nas áreas: residencial; comércio; prédios públicos; saneamento; edificação, e iluminação pública.