Mesmo antes da publicação da determinação exigindo o retorno imediato das atividades dos servidores, sujeito a penalidades, a categoria já havia decidido correr o risco e manter a greve.
Mesmo antes da publicação da determinação da juíza da 16ª Vara Cível da Capital, Maria Ester Manso, exigindo o retorno imediato das atividades dos servidores sob pena de multa, descontos salariais e abertura de processo administrativo, a categoria já havia decidido correr o risco e manter a greve.
A determinação foi publicada no Diário Oficial do Estado solicitando dos servidores o retorno ao trabalho em caráter de urgência, caso contrário, serão submetidos à abertura de processo administrativo, descontos nos subsídios dos servidores pelos dias trabalhados e multa diária de R$ 10 mil.
A secretária de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Dacy Acioly, disse que os servidores discutiram os rumos da greve na quinta-feira passada, 12, após terem conhecimento da determinação judicial que tornou ilegal a greve da categoria.
“A própria secretária havia adiantado as conseqüências da greve, embora não oficialmente e o assunto foi levado à assembléia da categoria. Mesmo sabendo que estariam sujeitos às penalidades, decidiram correr os riscos. A categoria acredita que o mais importante é lutar pela Lei do Subsídio, que vem sendo pleiteada desde a gestão passada”, afirmou.
A categoria espera que o Governo do Estado remeta à Assembléia Legislativa a Lei de Subsídios que garante um complemento nos salários dos servidores. Nova assembléia está marcada para a próxima quinta-feira, 19, às 9h, no Espaço Cultural da Ufal.