Manifestantes realizam protestos em frente ao Palácio República dos Palmares, em Maceió.
Professores, alunos e servidores dos campi da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), em Palmeira dos Índios e Arapiraca, seguem na manhã desta sexta-feira, 20, para Maceió.
Na capital, os professores – que deflagraram greve geral – se reúnem com representantes da Assembléia Legislativa de Alagoas e posteriormente seguem para o Palácio República dos Palmares, onde pretendem protestar contra o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Na quinta-feira, 19, professores e alunos saíram às ruas na cidade de Palmeira dos Índios para chamar a atenção da população para a greve deflagrada pela categoria, que atinge mais de quatro mil alunos da instituição no interior do Estado.
Ontem à noite, um grupo de 60 estudantes ocupou a reitoria do campus de Arapiraca, como forma de pressionar, também, a paralisação dos serviços burocráticos da instituição. Nesta sexta-feira, os estudantes desocuparam a reitoria, sem causar qualquer dano ao local.
De acordo com o sindicato da categoria, o SindFunesa, a paralisação é o resultado da falta de cumprimento do acordo firmado junto ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), em outubro do ano passado, quando o Governo assumiu o compromisso com a comunidade acadêmica de implantar em janeiro deste ano a reposição salarial de 16,8%, o enquadramento automático de mestres e doutores e a progressão horizontal.
A categoria afirma que o acordo não foi cumprido até agora, o que levou professores mestres e doutores a abandonar a instituição, o que coloca em risco seu credenciamento como universidade. A categoria também reivindica a realização imediata do concurso público para servidores e professores, assistência estudantil e melhoria nos prédios, laboratórios e bibliotecas.