Segundo o delegado, a prorrogação se dá devido à não conclusão dos laudos de balística na arma do crime – uma submetralhadora 9mm – o residuográfico feito em Johnny Wilter e no músico Marcos Brandão.
O delegado Valdor Coimbra Lou – titular do 10º Distrito Policial – confirmou, em entrevista ao Alagoas24horas, que deverá pedir nesta quinta-feira, 26, a prorrogação do inquérito que apura a morte do universitário Johnny Wilter da Silva, 21 anos, assassinado no dia 25 de maio, durante uma blitz policial. O inquérito deve ser prorrogado por mais 30 dias.
Segundo o delegado, a prorrogação se dá devido à não conclusão dos laudos de balística na arma do crime – uma submetralhadora 9mm – o residuográfico feito em Johnny Wilter e no músico Marcos Brandão, que estavam na moto Honda Biz, que supostamente teria furado a blitz.
O delegado informou, ainda, que formalizou nesta quarta-feira, 25, a convocação do sargento PM Aguiar, que teria participado da blitz no dia da morte do universitário, ao Comando Geral da Polícia Militar. O militar deverá depor na próxima segunda-feira, 30, às 10h, na Delegacia do 10º DP.
Além do PM, o delegado Valdor Coimbra deverá ouvir, ainda, uma pessoa identificada como Denis, que seria o dono da casa onde Johnny Wilter e Marcos Brandão teriam participado de uma festa.
No último dia 3 de junho, o capitão PM Eduardo Alex dos Santos, acusado de efetuar os disparos contra Johhny Wilter, depôs ao delegado do 10º DP. O oficial também está sendo investigado pela Polícia Militar e desde o crime cumpre suas funções dentro do batalhão.
Em seu depoimento à Polícia Civil, o capitão afirmou que jovens teriam furado um bloqueio policial e atirado contra a guarnição, que teria – supostamente – reagido aos disparos, acertando o garoto, que morreu no local. Os jovens estavam uma Honda Biz. Ao perceber que o amigo tinha caído, o músico Marcos Brandão teria fugido com a motocicleta. A arma que os PMs alegaram ter sido usada pelos jovens nunca foi encontrada.
Já depuseram o amigo de Johnny Wilter, o músico Marcos Brandão, além da mãe da vítima, o irmão, que é bombeiro, e dois soldados, que pertenceriam à guarnição do capitão Eduardo Alex.