O diretor do Instituto de Identificação, Kelman Vieira, garante que nenhum crime ficará impune.
A prisão de duas pessoas, nesta semana, por falsidade ideológica no Instituto de Identificação de Maceió é mais um alerta à sociedade alagoana sobre as penalidades para quem falsifica documentos. O diretor do Instituto de Identificação, Kelman Vieira, garante que nenhum crime ficará impune.
O delegado conta que até pouco tempo quando os papiloscopistas detectavam uma falsificação nos documentos apresentados, apenas se negavam a retirar o Registro Geral (RG). “Desde que eu entrei no Instituto tenho observado a frequência desses casos. Se antes os diretores não tinham a visão do ilícito penal, hoje eu garanto que nenhum desses casos ficará impune”, disse Vieira.
O diretor do Instituto tem encaminhado os casos de flagrante à Delegacia mais próxima ao Instituto para ser investigado pelo delegado titular. Entretanto, casos de falsificação detectados em registro de nascimento, ou outros casos em que o cartório possa estar envolvido, serão encaminhados à delegacia municipal.
Nesta quarta-feira, 9, a dona-de-casa Ana Rosa dos Santos, 32, foi presa acusada de tentar retirar o RG com nome falso. Ao ser flagrada, Ana Rosa disse que fraudou o documento por não gostar do seu nome, que mudou – por conta própria – para Paula. Ana Rosa tentava ‘oficializar’ a fraude retirando a 2ª via do RG com o nome de Ana Paula dos Santos
O delegado reconhece que há casos em que os falsificadores são pessoas que não acreditam haver problema em modificar os documentos, como ocorreu com Ana Rosa, mas somente uma investigação policial e a Justiça poderão ausentar os acusados da responsabilidade.
“Para mim as razões são indiferentes. A partir do momento em que há falsificação, há crime e o indivíduo será autuado da mesma forma. Se a Justiça entender que não há intenção, ele pode ser liberado. Mas em termos de inquérito a Polícia não pode deixar de apurar”, concluiu.