Morte de parlamentar pode suspender sessão.
A morte do ex-deputado estadual Manoel Lins Pinheiro é o mais novo motivo, nos bastidores, para que a Casa de Tavares Bastos possa suspender, hoje à tarde, a eleição dos cargos vagos à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa.
Há uma cláusula no regimento interno que pode gerar essa pequena alternativa. A morte de um parlamentar ou ex-parlamentar, diz o papel, abre essa possibilidade.
O presidente da Assembléia, Fernando Toledo (PSDB), consultado pelos pares, hoje pela manhã, confirmou sim à sessão. O entendimento será generalizado? Eis a dúvida.
Dúvida não apenas no campo das idéias, mas das especulações. A bancada de oposição confirmou que vai votar nulo hoje à tarde. Isso porque os cargos estão praticamente escolhidos no quem é quem: Marcelo Victor, Jota Cavalcante, Gilvan Barros e Carlos Cavalcante transformam-se de efetivos em permanentes.
O quadro pode mudar? Pode sim e os suplentes farão a diferença nisso. Mas, o grupo dos “independentes” parece ter fechado o voto aos nomes apoiados pelo deputado (e presidente) afastado da Assembléia, Antônio Albuquerque (sempartido). Isso significa? Os nomes aí postos, obrigado.
Falta apenas a destituição de Antônio Albuquerque. Mas, se o pedido de defesa pode ser feito em dez dias e a entrega da citação do Judiciário tem que ser feita nominalmente (a ele mesmo) e isso só pode acontecer nesta condição, o que acontece se AA viajar a São Paulo? (a esposa dele está doente).
Resposta: a citação não é entregue.
Albuquerque pode ganhar tempo, algo fundamental nos bastidores para quem ontem perdeu os anéis (o Detran)…