De acordo com a menina, ela foi chamada à sala da diretora, que estranhou seu comportamento apático e disperso, imaginando que a menina estava sofrendo depressão.
A importância da escola na vida das crianças é cada vez mais evidente. Em conversa com os conselheiros tutelares, uma das crianças violentadas pelo padrasto Jaedson Galvão da Silva, de 39 anos, de apenas 12 anos, confessou que foi orientada a contar o que estava se passando com ela e as irmãs pela diretora da sua escola.
De acordo com a menina, ela foi chamada à sala da diretora, que estranhou seu comportamento apático e disperso, imaginando que a menina estava sofrendo depressão. Ao conversar com a professora, a menina narrou todos os abusos que estava sofrendo em sua residência e foi orientada a contar a sua mãe imediatamente.
Ao chegar em casa, no mesmo dia, a criança confessou para a mãe, a costureira Eliane Passos, que o padrasto – com quem convivia há três anos – estava abusando sexualmente dela e das duas irmãs menores, de cinco e oito anos.
Assustada, Eliane procurou imediatamente o apoio dos conselheiros tutelares para denunciar o companheiro, que percebendo que havia sido delatado, fugiu do local e está sendo procurado pela polícia.
Segundo o conselheiro Arnaldo Capela, a mãe das meninas estava bastante abalada quando chegou ao Conselho Tutelar e foi orientada a seguir para a Delegacia de Crimes contra a Criança, onde depõe neste momento à delegada Andréa Gusmão, onde será instaurado o inquérito policial.
Arnaldo disse, ainda, que Jaedson era dissimulado e aproveitava a saída da mãe das crianças para abusar delas, usando como subterfúgio a informação de que elas estavam cheirando mal e deveriam tomar banho. Ere nesse momento que se dava o abuso.
Após o depoimento, as meninas deverão ser submetidas a exame de conjunção carnal.