Somente nesta quarta-feira, 13, o Serveal concluiu o projeto de recuperação da Escola. Agora o início das obras depende da abertura de processo licitatório realizado pela Sefaz.
Um ano se passou desde a interdição do prédio da Escola Fazendária, em Jacarecica e a reforma continua esbarrando na burocracia. Somente nesta quarta-feira, 13, o Serviço de Engenharia do Estado de Alagoas S/A (Serveal) concluiu o projeto de recuperação da Escola. Agora o início das obras depende da abertura de processo licitatório realizado pela Secretaria de Estado da Fazenda, o que demandará mais tempo.
De acordo com o relatório emitido pelo Corpo de Bombeiros na época, o prédio apresentava rachaduras nas paredes, vazamentos, grande parte do piso havia cedido, causando risco de morte. “O referido imóvel apresenta vários indícios de acomodação de solo e vícios construtivos, como sendo rachaduras em paredes, declive significativo e rachaduras nos pisos, vários planos de vidros na fachada trincados e infiltrações”, constava no documento.
Após interdição do prédio, os serviços passaram a funcionar no antigo prédio do Produban, ao lado da Central de Atendimento Já Centro. Quanto à situação da Escola, piorou ainda mais com as chuvas. “Tudo o que sabemos do prédio é que ainda está na fase de licitação e que a situação piorou. O piso, que já apresentava fissuras, cedeu ainda mais”, disse Olga Miranda, presidente do Sindifisco.
A diretora-presidente do Serveal, Cristina Benamour, disse por meio de assessoria que o maior entrave para conclusão do projeto arquitetônico foi encontrar o projeto original, que estava em Recife. “Além do projeto, o Serveal elaborou um caderno de especificações técnicas que também será remetido à Sefaz para dar andamento as obras”, informou a assessoria.
Ainda de acordo com o Serveal, o projeto foi orçado em R$1,5 milhão. O prazo para conclusão, após o início das obras, é de seis meses.