De acordo com informações fornecidas pela assessoria de comunicação da Polícia Militar, a próxima terça-feira, dia 26, foi definida como novo prazo para a desocupação do residencial.
Uma reunião a portas fechadas no Centro de Policiamento da Capital (CPC), na manhã desta quinta-feira, 21, definiu as estratégias que serão adotadas para a desocupação do Residencial Ernesto Maranhão, invadido no começo do mês de agosto. A reunião contou com representantes dos invasores.
Mais de 490 famílias, entre eles servidores públicos municipais e estaduais, invadiram as casas construídas pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR) da Caixa Econômica Federal. A justiça federal determinou a desocupação por duas vezes, mas até o momento ninguém deixou o residencial.
De acordo com informações fornecidas pela assessoria de comunicação da Polícia Militar, a próxima terça-feira, dia 26, foi definida como novo prazo para a desocupação do residencial. A nova data excede o prazo concedido pelo juiz federal titular da 3ª. Vara, Paulo Machado Cordeiro, que estabelecia o dia 19 como data final para os invasores deixarem o local de forma pacífica.
O juiz Paulo Cordeiro também determinou, à época, o restabelecimento no fornecimento de água e energia elétrica, interrompidos após outra determinação judicial, desta vez da juíza Cínthia Brunetta.
A exemplo do que ocorreu no Residencial Aldeota, localizado no bairro da Serraria, serão utilizados aproximadamente 450 homens do Bope, BPTran, BPE, Gerenciamento de Crises, e demais batalhões de área da capital. A expectativa é que os invasores deixem o local de forma pacífica.
Enquanto a polícia se prepara para retirá-los, os invasores do Ernesto Maranhão tentam, na Justiça, mais um artifício para permanecer no local. Eles afirmam que não querem ficar de graça no local, mas exigem que a Caixa realize o cadastramento das famílias.
O tenente-coronel Robson, do Centro de Gerenciamento de Crises, disse que apesar da Polícia Militar estar se preparando para o cumprimento da ordem de despejo, ainda há esperança de que seja encontrada uma solução para a situação dos moradores.