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Pesquisa estuda controle de caramujo

O molusco pode se contaminar com parasitas.

O Núcleo de Parasitologia da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) inicia projeto de pesquisa que tem por objetivo realizar controle biológico, em Alagoas, do Achatina Fulica, mais conhecido como caramujo africano. Nesta terça-feira, dia 30, a proposta será apresentada para representantes da Fiocruz e secretarias estaduais da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente e da Agricultura, às 19h, no Miniauditório Emil Burihan da Uncisal.

Sem os devidos cuidados ou soltos na natureza, esse molusco pode se contaminar com parasitas, coliformes fecais e metais pesados e ser portador de bactérias do gênero Salmonella. O professor de parasitologia Alfredo Dacal explica que a melhor maneira de realizar o controle ambiental é inserindo o caramujo no cardápio de bares e restaurantes e nas prateleiras de supermercados. Ele observa que, se bem cuidado, o caramujo, “em termos nutricionais, é excelente” para o homem. “Também pode ser incluído na produção de ração para cães e gatos”, acrescenta.

O molusco foi trazido para o Estado de Alagoas com propósitos comerciais, no entanto, a não aceitação do mercado gastronômico gerou um problema ambiental. Com o abandono do negócio, os caramujos passaram a viver na natureza, e são altamente resistentes a intempéries climáticas, se alimentam de todos os tipos de vegetais, têm poucos predadores e se reproduzem com muita rapidez.